A Convenção Anglo-Americana de 1818 | The American – for Americans in the UK & Europe

p>Sign up to The American magazine’s newsletters (below) to receive more regular news, articles and updates on America in the UK.

A Convenção Anglo-Americana de 1818
200 anos desde a assinatura do Tratado de 1818, Anthony Arlidge olha para o início das relações EUA-Reino Unido que floresceriam na Relação Especial
Publicado em 15 de outubro de 2018
/p>

O 5º Presidente dos Estados Unidos, James Monroe. Retrato datado de 1819, por Samuel F.B. Morse. Imagem: Associação Histórica da Casa Branca

A Convenção foi assinada em Londres a 20 de Outubro de 1818. Foi um exercício de lavagem de roupa que tratou de questões deixadas pelo Tratado de Paris, em 1783, no qual a Grã-Bretanha reconheceu o governo dos Estados Unidos, e o Tratado de Gand, em 1814, que pôs fim às hostilidades da Guerra de 1812. O Príncipe Regente já se tinha tornado George IV; a Grã-Bretanha estava cansada e empobrecida pela guerra na Europa. Em 1815, Napoleão tinha sido finalmente derrotado. A administração de Madison, que tinha declarado guerra à Grã-Bretanha em 1812, tinha falhado em capturar qualquer território significativo na América do Norte britânica e os britânicos tinham falhado numa tentativa de apreender partes da Louisiana. James Monroe venceu as eleições presidenciais de 1816 por uma maioria esmagadora. Havia um apetite por compromissos.

A fronteira norte dos Estados Unidos, fixada pelo Tratado de Paris, era irregular. A certa altura mergulhou bruscamente para sul até ao paralelo 45 e mais a oeste seguiu a linha da costa norte dos Grandes Lagos; seguiu as bacias hidrográficas. Sua posição foi complicada pela compra da Louisiana em 1803, quando os Estados Unidos compraram grandes áreas do meio oeste da França, uma pequena porção das quais penetrou em território alinhado com a América do Norte britânica. O Tratado de 1818 fixou o limite para todos os fins e intenções no paralelo 49, independentemente das características do terreno. Isto tinha a virtude da simplicidade e seria relativamente fácil de pesquisar. Quando isto ocorreu, houve desvios muito ligeiros. A alteração da fronteira envolvia ambas as nações em território cedente, mais a Grã-Bretanha do que os Estados Unidos. A fronteira foi traçada até as Rochosas; além delas, a ampla área conhecida como Oregon estendia-se até o Canadá, além da moderna Vancouver. Foi ocupada por tribos da Primeira Nação e explorada por caçadores de peles. Isto foi colocado sob controlo conjunto, tendo ambos os lados o direito de se estabelecerem. A fronteira além das Montanhas Rochosas foi estabelecida mais tarde.

Os Estados Unidos também receberam direitos de pesca nas águas territoriais ao largo da América do Norte britânica pela New Foundland.

Após a Guerra da Independência e a Guerra de 1812, muitos recrutas negros para o exército britânico foram deixados em território britânico ou como marinheiros em navios da marinha britânica. Seus antigos donos nos Estados Unidos os consideravam como sua propriedade e agora reclamavam seu retorno ou compensação por sua perda. Não se chegou a um acordo sobre este ponto, mas foi prevista a mediação de um Estado terceiro para um acordo. Este foi um período de apoio crescente na Grã-Bretanha para a abolição da escravatura. Em 1819, um tratado com Portugal proibiu o comércio de escravos e, pouco tempo depois, o mesmo foi feito com a Espanha. O Canadá pronunciou a libertação dos ex-escravos. Nenhuma mediação parece ter ocorrido.

Monroe estava interessado em usar sua grande maioria para promover a reconciliação entre os vários interesses nos Estados Unidos e viajou pelo país estabelecendo uma era de paz. O caminho estava aberto para a expansão industrial nos dois lados do Atlântico.

Anthony Arlidge é conselheiro da Rainha há mais de trinta e cinco anos, aparecendo em muitos casos de alto perfil. Ele submeteu cartas amicus escritas à Suprema Corte dos Estados Unidos e ao Tribunal de Apelações de Santa Mônica.

Um interesse vitalício na história jurídica o levou a co-autor Magna Carta Descoberta em 2014, antes do 800º aniversário do documento em 2015. Mais recentemente ele escreveu o livro The Lawyers Who Made America, um livro que traça a história da criação dos Estados Unidos da América através da vida humana daqueles que tiveram papéis importantes nela: entre outros, de advogados ingleses que estabeleceram a forma das colônias originais; dos Pais Fundadores, que declararam a independência e criaram uma Constituição; de Abraham Lincoln, Woodrow Wilson, Ministros da Suprema Corte e finalmente Barack Obama.

>> MAIS CARACTERÍSTICAS

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *