Deve-se Usar Bloqueadores Beta no Tratamento da Hipertensão nos Idosos?

Os Bloqueadores Beta Causam Disfunção Eréctil?

É comum acreditar que os bloqueadores causam disfunção eréctil. Em um ensaio de hipertensão de curto prazo de 1689 homens, bloqueadores sozinhos ou com baixas doses de diuréticos não resultou em um aumento na disfunção sexual auto-relatada, em comparação com placebo. Após 2 anos, o Grupo de Trabalho do Conselho de Pesquisa Médica relatou que a prevalência de impotência foi de 10,1% para placebo, 13,2% para propranolol (p não significativo em relação ao placebo), e 12,3% para bendrofluazida (p<0,05 vs. placebo) entre os 1130 homens estudados. O Veterans Affairs Cooperative Study Group on single-drug therapy for hypertension in men was not observed an increase in the frequency of impotence from baseline with atenololol. O Estudo de Tratamento da Hipertensão Ligeira (TOMHS), aos 4 anos, não encontrou uma maior taxa de disfunção erétil com atenolol, comparado com um diurético, bloqueador do canal de cálcio, inibidor da ECA, ou um 1 bloqueador (Figura 1). No Ensaio de Intervenções e Manejo Anti-hipertensivas (TIAM), o atenolololol bloqueador não piorou a função sexual durante 6 meses. Um estudo controlado com placebo de 312 homens e mulheres tratados com propranolol 80-400 mg q.d. ou placebo não encontrou piora da função sexual em sujeitos tratados com propranolol. Um estudo cruzado controlado com placebo de atenolol e nifedipina em homens mais velhos não encontrou nenhuma diferença na função sexual após 6-10 semanas. Entretanto, os resultados de outros estudos de bloqueadores não são consistentes com estes dados. Enquanto pacientes individuais podem desenvolver disfunção erétil com qualquer classe de drogas anti-hipertensivas, muitos estudos grandes, prospectivos e randomizados não suportam a alegação de que bloqueadores são mais prováveis que outras classes de drogas de causar disfunção erétil.

Incidência de problemas para atingir ou manter uma ereção até 24 meses, por grupo de tratamento. Apenas a clortalidona é significativamente diferente do placebo (p=0,025). Entretanto, aos 4 anos, não houve diferença significativa entre os grupos. Dados derivados de Grimm et al.

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