Inventando a lâmpada LED

Em 1962, quando tinha 33 anos, o cientista Nick Holonyak, Jr., criou o primeiro díodo emissor de luz visível e prático. Na GE, eles chamavam-lhe “o mágico”. Alguém realmente escreveu que no verso do Holonyak mostrando o pequeno diodo (estamos pulando alguns pedaços do vídeo, mas se você quiser ver toda a história do Holonyak assista a coisa toda):

Holonyak não estava tentando criar uma luz que substituísse as lâmpadas incandescentes. Ele estava a tentar fazer um laser. Naquele vídeo, pouco antes de mostrar o LED, ele fala sobre seu trabalho, fazendo trabalhos exploratórios – fazendo “dispositivos que não existiam até que nós os fizemos”. (Parece divertido, certo?)

Um dispositivo que não existia era um laser semicondutor. Outros cientistas da GE estavam a trabalhar na criação de um laser semicondutor infravermelho; então Holonyak decidiu que iria tornar um visível. (O ser pensante: “Se eles podem fazer um laser, eu posso fazer um laser melhor do que qualquer um deles.”) Holonyak não era suficientemente rápido para fazer o primeiro laser semicondutor – o infravermelho – que surgiu algumas semanas antes do dele. Nesse processo, no entanto, ele criou aquela pequena luz semicondutora. Era vermelho, uma assinatura de fosforeto de arsenieto de gálio (GaAsP), a liga que Holonyak tinha colocado no diodo.

Os cientistas sabiam desde o início do século 20 que certos semicondutores, quando a corrente elétrica era aplicada, se acenderiam. Mas esta era a primeira vez que alguém tinha transformado esse conhecimento em uma lâmpada prática. Dentro de um ano, a GE estava vendendo LEDs, por 260 dólares cada. Em dez anos, havia um LED verde e depois um amarelo, desenvolvido por um dos estudantes de Holonyak, e a Monsanto, que fez o GaAsP, tinha criado a sua própria pequena lâmpada LED.

Holonyak tinha um instinto, desde o início da história do LED, de que estas pequenas e eficientes fontes de luz podiam substituir as incandescentes lâmpadas incandescentes que iluminavam o mundo naquela época. Ele não pensava, disse ele em 2012, que isso levaria 50 anos. Os LEDs começaram pequenos, como as pequenas luzes indicadoras nos equipamentos elétricos. A IBM os usou em placas de circuito já em 1964. Eles foram para os relógios digitais dos anos 70. No final dos anos 80, eles apareceram nos semáforos e nos semáforos.

Agora os LEDs substituem as lâmpadas incandescentes. Há outro grande momento no final desse vídeo da GE, quando Holonyak está manuseando a lâmpada de 100 watts equivalente da GE. “Pensei que seria mais desajeitado”, diz ele, e sorri. Mas, não, eles parecem bastante nauseabundos. Também só estão a ficar mais baratos.

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