Op art, também chamado de arte ótica, ramo da arte abstrata geométrica de meados do século 20 que lida com a ilusão ótica. Realizada através da manipulação sistemática e precisa de formas e cores, os efeitos da Op art podem ser baseados tanto na ilusão de perspectiva como na tensão cromática; na pintura, o meio dominante da Op art, a tensão superficial é normalmente maximizada até ao ponto em que uma pulsação ou cintilação real é percebida pelo olho humano. Na sua preocupação com relações formais totalmente abstractas, a Op art está indirectamente relacionada com outros estilos do século XX como o Orfismo, o Construtivismo, o Suprematismo e o Futurismo – especialmente este último devido à sua ênfase no movimento pictórico e no dinamismo. Os pintores deste movimento diferiram dos artistas anteriores trabalhando em estilos geométricos, no entanto, na sua manipulação propositada das relações formais de modo a evocar ilusões perceptivas, ambiguidades e contradições na visão do espectador.
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Os principais artistas do movimento Op art como surgiu no final dos anos 50 e 60 foram Victor Vasarely, Bridget Riley, Richard Anuszkiewicz, Larry Poons, e Jeffrey Steele. O movimento atraiu a atenção internacional pela primeira vez com a exposição Op “The Responsive Eye” no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque em 1965. Os pintores de arte op conceberam espaços ópticos complexos e paradoxais através da manipulação ilusória de formas tão simples e repetitivas como linhas paralelas, padrões de tabuleiro de xadrez e círculos concêntricos ou criando tensões cromáticas a partir da justaposição de cores complementares (cromaticamente opostas) de igual intensidade. Estes espaços criam a ilusão de movimento, impedindo que o olho do observador descanse o tempo suficiente em qualquer parte da superfície para ser capaz de interpretá-lo literalmente. “Existem obras de arte op”, segundo um escritor, “menos como objectos do que como geradores de respostas perceptuais”
Op art goals were shared by the French Groupe de Recherche d’Art Visuel (“Group for Research in the Visual Arts”) and by the Venezuelan-born artist Jesús Rafael Soto. Estes artistas fizeram esculturas de grande escala que empregaram luz e motores, assim como materiais escultóricos, para criar a ilusão de movimento no espaço que é fundamental para toda a Op art.