O curso médio
O curso médio do Rio Amarelo, estendendo-se por mais de 2.900 km, consiste de um grande laço e drena uma área de cerca de 60.000 km quadrados (23.000 milhas quadradas). O rio, no início, corre para nordeste por cerca de 550 milhas (880 km) através dos solos arenosos da Região Autónoma Hui Norte de Ningxia e do Planalto Ocidental de Ordos. Possui muitas corredeiras, e em vários lugares estreita-se. O rio vira então para leste e corre por mais 800 km através das planícies aluviais da Região Autónoma da Mongólia Interior, em locais que se ramificam em numerosos canais de distribuição. Nesse trecho sua queda é de menos de 9 cm por milha, e muitos dos canais foram desenvolvidos ao longo dos milênios para a agricultura irrigada.
The Yellow River then turns sharply to the south and flows for about 445 miles (715 km), forming the border between Shaanxi and Shanxi provinces. A largura do rio geralmente não excede os 45 a 60 metros (150 a 200 pés) naquela seção, pois corta através de gargantas estreitas com declives íngremes de várias centenas de metros (acima de 100 metros) de altura. O rio se alarga então gradualmente, notadamente depois de receber as águas de seus dois tributários mais longos – primeiro o rio Fen da província de Shanxi e depois o rio Wei de Shaanxi. Na confluência com o Wei, o rio Amarelo vira bruscamente para leste por mais 480 km (300 milhas) enquanto corre através de gargantas inacessíveis entre as montanhas Zhongtiao e o leste de Qin (Tsinling). A queda média nesse trecho é ligeiramente superior a 1 pé por milha (20 cm por km) e torna-se cada vez mais rápida nas últimas 100 milhas (160 km) antes do rio chegar à planície do Norte da China na cidade de Zhengzhou na província de Henan.
A maior parte do curso médio é cortada através do Planalto Loess, que se estende para leste do Planalto do Tibete até a planície do Norte da China em elevações que variam entre 900 e 2.100 metros. O planalto contém declives em terraços, assim como planícies aluviais e uma dispersão de picos que às vezes sobem mais de 450 metros acima do planalto. O rio cortou pelo menos seis terraços através do planalto, que se elevam a mais de 500 metros (1.600 pés) acima do nível atual do rio. Os terraços, formados ao longo dos últimos 2,5 milhões de anos, proporcionam um registro importante da evolução da paisagem e das antigas mudanças ambientais na região. Os sistemas rochosos subjacentes são cobertos por espessas camadas de solos soltos, constituídos principalmente por areia depositada pelo vento e loess. Os estratos de loess atingem espessuras de 50 a 60 metros (160 a 200 pés) e em alguns lugares chegam a 150 metros (500 pés). Através desses depósitos soltos o rio cortou profundos vales, levando consigo enormes quantidades de material de superfície, fazendo daquela região uma das paisagens mais desgastadas do mundo. O solo de loess facilmente erodido é responsável pela instabilidade do leito do rio, tanto na bacia média, onde a erosão é considerável, como na planície, onde a deposição constrói o leito do canal.