A popularidade da misquotação levou a muitas frases novas, ambas associadas com Star Trek ou não.
A influência da misquotação levou James Doohan, o ator que interpretou Scotty, a ser mal representado em seu próprio obituário. Nele, ele é referido como o personagem que “respondeu ao comando, ‘Beam me up, Scotty'”, apesar de nunca ter respondido a esse comando exato no espetáculo. O próprio Doohan escolheu usar a frase como título de sua autobiografia de 1996.
A citação “Beam me up, Scotty!” foi estendida além de seu significado original para descrever uma expressão de “o desejo de estar em outro lugar”, ou o desejo de estar fora de uma situação indesejada. Além disso, ela tem sido associada a coisas que são futuristas, como a possibilidade de teletransporte.
A frase também tem sido usada como gíria para certas drogas. Uma página de referência Oxford definiu “Beam me up, Scotty” como “uma mistura de phencyclidine e cocaína” e para “falar com Scotty”, “high off Scotty”, “ver Scotty”, etc.
A frase tem sido referenciada pelas definições de gírias de drogas do Xerife do Condado de Baxter. Também é referenciada no livro “Vice Slang” de Tom Dalzell e Terry Victor, para cocaína de crack, e para descrever “Beamers” ou “Beemers” como aqueles que tomam essas drogas.
O momento exato de quando a frase se tornou popular não é claro. Entretanto, os primeiros sinais do uso da citação para descrever algo separado do Star Trek podem ser encontrados aproximadamente dez anos após o Star Trek ser exibido em 1966, em uma publicação do Royal Aeronautical Journal. Ela descreve uma certa rotina como “uma espécie de ‘beam me up, Scotty routine'”. Com o tempo, a frase foi estendida para: “Teletransporta-me para cima, Scotty, não há vida inteligente aqui em baixo!”, popularizada em adesivos e camisetas, apesar de nenhuma citação ter sido dita no programa.
O planetário da série animada South Park (1997) traz a inscrição “Me transmitte sursum, Caledoni!”, que é uma tradução da misquotação para o latim.