Caipirinha

Embora a origem da bebida seja desconhecida, um relato diz que ela surgiu por volta de 1918 na região do Alentejo em Portugal, com uma receita popular feita com limão, alho e mel, indicada para pacientes com gripe espanhola. Outro relato é que a Caipirinha é baseada na Poncha, uma bebida alcoólica da Madeira, Portugal. O ingrediente principal é a aguardente de cana, que é feita a partir da cana-de-açúcar. A produção de cana-de-açúcar foi mudada da Madeira para o Brasil pelos portugueses, pois precisavam de mais terra para a plantar. Antes deste povo na Madeira já tinha criado a aguardente de cana, que foi o antepassado da cachaça.

Hoje em dia, ainda é usada como tónico para o frio comum. Normalmente, os praticantes adicionam algumas aguardentes destiladas aos remédios caseiros para acelerar o efeito terapêutico. A Aguardiente era comumente usada. “Até que um dia, alguém decidiu retirar o alho e o mel. Em seguida, adicionou algumas colheres de sopa de açúcar para reduzir a acidez da cal. O gelo veio em seguida, para afastar o calor”, explica Carlos Lima, diretor executivo do IBRAC (Instituto Brasileiro da Cachaça).

De acordo com historiadores, a caipirinha foi inventada por fazendeiros da região de Piracicaba, interior do Estado de São Paulo, durante o século XIX, como bebida local para eventos e festas de ‘alto padrão’, um reflexo da forte cultura canavieira da região.

A caipirinha é o coquetel nacional mais forte do Brasil, e está impregnada de restaurantes, bares e muitas casas em todo o país. Uma vez quase desconhecida fora do Brasil, a bebida se tornou mais popular e mais amplamente disponível nos últimos anos, em grande parte devido à crescente disponibilidade de marcas de cachaça de primeira linha fora do Brasil. A Associação Internacional de Bartenders a designou como um de seus Coquetéis Oficiais, como um Clássico Contemporâneo.

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